Destaque Uma contaminação causada pela mineradora norueguesa, Hydro Alunorte, foi confirmada pelo Instituto Evandro Chagas (IEC) Por Repórter do Dia Postado em 27 de fevereiro de 2018 3 Primeira leitura 0 11 1,463 Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no Reddit Compartilhar no Pinterest Compartilhar no Linkedin Compartilhar no Tumblr Barcarena, Pará - Impacto ambiental de obras na Amazônia, planta da Albras, controlada pela Norsk Hydro. (Foto: Pedrosa Neto/Amazônia Real) Instituto Evandro Chagas comprovou que vazamentos da refinaria contaminou rios da região de Barcarena. Fotos feitas no município, no dia 17 de fevereiro, mostram uma alteração na cor da água do rio, que invadiu as casa próximas à empresa. Os técnicos do Instituto Evandro Chagas também verificaram a existência de um duto clandestino utilizado para despejo de rejeitos diretamente no meio ambiente. A notificação foi entregue no início da tarde desta terça-feira (27) na sede da empresa, em Barcarena. Segundo o governo do Pará, a Hydro Alunorte não cumpriu o prazo de 48 horas para reduzir em um metro o nível das bacias de resíduo de bauxita. Por isso, a multa passou de R$ 332 mil para R$ 1 milhão por dia. A Hydro informou na noite desta terça-feira (27) que todas as bacias dos depósitos de resíduos sólidos atingiram o nível exigido pela secretaria de Meio Ambiente do Pará e que está colaborando com as autoridades. O Laboratório Central (Lacen), da Secretaria de Estado de Sáude (Sespa), também segue coletando amostras de água de poços das comunidades atingidas para verificar a qualidade da água. Equipes com profissionais da saúde, da Defesa Civil e assistentes sociais estão atuando em campo para mapear e identificar as necessidades das famílias que residem nesses locais e que tipo de impacto elas podem ter sofrido. O governo do Pará afirmou que a multa aplicada nesta terça-feira (27) à Hydro Alunorte está mantida e que vai fazer uma nova medição na baia de resíduos nesta quarta-feira (28).